A POPULAÇÃO DA PROJETADA II PEDE
PROVIDÊNCIAS EM RELAÇÃO A REALIZAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO COMO TAMBÉM PROVIDÊNCIAS
EM RELAÇÃO AO ESGOTAMENTO DAS FOSSAS DAS RESIDÊNCIAS, SEGUNDO RELATO DE ALGUNS
MORADORES PROCURARAM A SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS PARA COLOCAREM SEUS NOMES
NA RELAÇÃO DEESGOTAMENTO, RECEBERAM A INFORMAÇÃO QUE DEVERIAM TER “PACIÊNCIA”, PORÉM A PACIÊNCIA TEM LIMITE SENHOR SECRETÁRIO E GESTOR MUNICIPAL, OS MESMOS JÁ AGUARDAM HÁ 03 MESES, ENFRENTANDO ALGUMAS DIFICULDADES, INCLUSIVE ATÉ DE FICAR DENTRO DE SUAS RESIDÊNCIAS DEVIDO O MAU CHEIRO, LEMBRANDO QUE SE ESSAS FOSSAS CONTINUAREM DESSA FORMA ACARRETARÁ AGRAVOS A SAÚDE NÃO SÓ DOS MORADORES COMO DOS SEUS VIZINHOS.
A PREFEITURA MUNICIPAL DE AFONSO
BEZERRA RECEBEU NO PERÍODO DE JANEIRO À JUNHO DE 2016 REFERENTE AOS ROYALTIES UM
MONTANTE DE R$ 4.100.228,27 (QUATRO
MILHÕES, CEM MIL, DUZENTOS E VINTE OITO REAIS E VINTE E SETE CENTAVOS),
RECURSO ESSE QUE PODE E DEVE SER UTILIZADO NA INFRAESTRUTURA DO MUNICÍPIO,
INCLUINDO OBRAS DE SANEAMENTO BÁSICO.
OBSERVAMOS QUE NESTE PERÍODO O GESTOR FEZ ALGUNS INVESTIMENTOS, INCLUSIVE AQUISIÇÕES DE VEÍCULOS PARA O MUNICÍPIO, PORÉM SE COMPARARMOS OS FEITOS COM O MONTANTE RECEBIDO, FICA A GRANDE PERGUNTA
CADÊ O DINHEIRO SENHOR PREFEITO?
Afonso Bezerra vive hoje a mesma realidade das cidades cenográficas de novelas de época. Uma rua principal com fachadas bonitas e bem cuidadas. Os interiores dessas casas, porém, são vazias e sem pisos, sem paredes e sem sanitários, sem cozinhas e sem salas. Diferente da rua principal, a periferia padece do mesmo mal que afligiu os brasileiros do Brasil colônia. Com a falta de esgotamentos sanitários, são obrigados a conviver lado a lado com as valas contaminadas a céu aberto, sem uma política para tratamento de esgotos que aponte para a criação de uma lagoa de estabilizacao tão importante para a preservação do meio ambiente. Com a falta dessas benfeitorias, só resta aos moradores recorrer a secular opção de construir nos seus quintais, fossas cépticas, um método ultrapassado que expõe a família a doenças e agride o meio ambiente de forma irreversível. Vivemos hoje uma Afonso Bezerra do século VIII.
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