domingo, 24 de setembro de 2017

Guamaré-RN: A crise hídrica é reflexo de uma gestão pública inconsequente.

       
A crise hídrica que assola parte dos país,especialmente o Nordeste brasileiro não é devido tão somente aos fatores climáticos,mas também as más gestões públicas que não priorizam esse problema que acontece há décadas,com isso, as sequelas vão atingindo gerações.
            Em Guamaré, desde uns 15 anos para cá. a cidade convive com o problema da falta de água,entretanto,nenhuma medida séria foi tomada para resolver este problema,cujo viés era perceptível do agravamento da crise hídrica.Os gestores públicos que passaram nesta cidade nos últimos 20 anos,exceto o saudoso João Pedro Filho, apreciavam paliativos,como carro pipas e poços artesianos,sem sequer fazer um estudo de viabilidade que não comprometesse o solo e a geração futura.Essa tamanha incompetência é fruto em muitos casos do fisiologismo como modelo de sustentação do poder,afinal,o povo tem que estar sempre pedindo algo ao governante,ou seja, o político alimenta o caos que por tabela engolirá o cidadão mais à frente.
         As administrações públicas desta cidade estão indo sempre de encontro ao que é empregado no mundo desenvolvido,onde os projetos sustentáveis dão espaço as velhas práticas retrógradas de gestão,e um bom exemplo disso são essas eternas operações tapa buracos e carros pipas,que tornou-se uma febre cultural.porque tudo isso é intrínseco dos seus gestores públicos. Há muito tempo aprendemos que devemos poupar para não faltar,principalmente quando não temos em abundância,e no caso da falta de água no município,o prefeito vai na contra mão da sustentabilidade,quando no carnaval,espalha mel pela cidade que depois será necessário desperdiçar água para limpa-la,mas tudo em nome da farra e folia; O povo esquece que passado os efeitos da folia de momo,as graves consequências virão,e é isto estamos vendo hoje.
        O que vemos hoje em Guamaré e nas regiões circunvizinhas são prefeitos indo á Brasília pedirem verbas emergenciais para o combate á crise hídrica, sem sequer levarem projetos nas mãos. Esses gestores parecem estar fora da realidade do país,pois estão apenas jogando para à platéia,um jogo político visando 2018,além do mais, eles adoram paliativos,pois estas verbas públicas é um desperdício de dinheiro quando utilizadas,porque simplesmente não resolvem os problemas que eles mesmos não priorizaram há muito tempo.Isto sem falar que, parte destas verbas sofrem desvios de finalidade.Todos sabem que o Brasil vive uma crise econômica,e que o país não tem verbas para atender essa demanda;Isto sem falar, que o RN é um estado que não tem peso político na federação,e ainda por cima,tendo cacifes políticos presos e outros sendo investigados.
       O prefeito Hélio que nunca priorizou essa questão da falta de água no município,deveria ter um pouco de vergonha,e em vez de torrar passagens aéreas para Brasília pagas pelo contribuinte,deveria antes de mais nada ,explicar para onde foi aplicada a verba de 1 milhão que foram atribuídos ao programa da execução da adutora. 
       Senhor prefeito,em vez de ficar atribuindo tão somente a culpa da falta de água à CAERN ,procure apresentar um bom projeto de usina de dessalinização,através de parcerias público privada,e ao mesmo tempo,não tente passar á imagem para à população de que a captação de água através dos poços artesianos sejam a panaceia a curto prazo,que não é; È preciso que vossa excelência mande fazer um estudo sério de impacto ambiental e de vazão destes poços,para que possam atender a demanda da população,sem que sacrifique a geração futura desta cidade.O que não deve-se fazer é  utilizar a rede de água da CAERN,sem que haja a devida autorização, afim de que,não possam abrir precedentes para à desordem pública, assim sendo,todo cidadão sentirá no direito de interligar o seu ramal doméstico á outro ramal da CAERN,quando não tiver no ramal dele.
      Infelizmente,grande parte da população está sendo penalizada com à crise hídrica,porque deram suporte aos seus gestores públicos para que nunca fosse resolvido este problema; Preferiram continuarem  em suas zonas de conforto, e, festejando nas diversas e caras festas pagas como dinheiro público que foram realizadas nesta cidade,que se tivessem sido canalizadas na época da construção do polo industrial,onde a prefeitura faturava alto,certamente,esta cidade não estaria passando por isto. Países como Dubai,convive com a seca,mas souberam vencer as barreiras e convivem com isso sustentavelmente, assim como o Canadá convive com os tsunamis de gelo,mas sobrevivem porque tem políticas sérias para combate-las.
      Cada cidade tem os políticos que merecem ter,e ,se a população de Guamaré continuar na percepção que o prefeito deve atender as  suas vontades ,em detrimento as necessidades da população como um todo,certamente continuarão a conviver com os mesmos males que os afligem há muito tempo,como a seca,analfabetismo,falta de uma educação de qualidade,empregos, e por aí vai.....Apenas lembrando,a CAERN é uma empresa pública dirigida por políticos ou indicados destes.
       A população de Guamaré precisa fazer um Ctrl +Alt + Dell na forma pelo qual escolhem seus representantes públicos, senão ,tudo continuará como Dantes no quartel de Abrantes; PORTANTO,É PRECISO QUE HAJA UMA FORTE RENOVAÇÃO POLÍTICA DE SEUS QUADROS. 

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